Enche-se duma bebida
Que sacia minha necessidade
Com ela desejo me saciar
Os meus lábios com os dela casar
Afim de por um breve momento
Essa necessidade poder matar
Ela eu ponho ao ar livre
Por medo de que se estrague
Sua forma e qualidade
Limito-me a não imitar
Jovens dessa minha era
Sua sede incontrolável
Faltando a ela quebrar
Admiro-me com os idosos
Pelo afeto que a dão
Mesmo que em poucos goles
O façam para saciar-se
Assim também o faço
As crianças e sua inocência
De imaginar magnífica importância
De com seu liquido satisfazer-se
E mesmo sem sede estando
Quero olhá-la simplesmente
Delinear com meus dedos sua forma
E admirá-la eternamente
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