O inicio é repentino, nem ao menos o percebemos quando ele aconteceu. Vivemos o seu andar, as aventuras e todos os acontecimentos. Mas, imprevisívelmente, chega o fim. Momento que não se anuncia que só desejamos sua prolongação.
Assim é a vida, assim é esse poema, assim é o meu sentimento por você.
Não houve uma predição, um anúncio. Só o acontecimento, o nascimento. Não foi desejado, mas foi como se eu sempre tivesse o feito. Haverá um fim, infelizmente, como tudo nessa vida tem essa lei, nós não podemos ser exceção. E também não poderei saber, nem supor, quando ele chegará.
Não quero viver a vida com você como se fosse o último, a dor de todo o tempo pensar em te perder seria insuportável. Quero pensar que viveremos numa mentira chamada eternidade, e enquanto estiver pensando nisso, só poderei querer fazer de você a pessoa mais feliz, porque terei em você a minha felicidade.
Vou querer amar-te de todas as maneiras, não vou me prender a seu corpo, quero amar-te em tudo, amar o seu sorriso, a sua risada, o seu rosto, a sua paz, seus sentimentos, seus pensamentos, seu coração. Seu santuário não será violado, não quero invadi-lo, quero ser convidado, quero poder uni-me a você, e poder provar da perfeição.
O fim passará sem ser notado, porque o sentimento faria como se o tempo tivesse morrido, ou esquecido de andar, e a eternidade, sim, essa mentira, reinaria.
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