Alguém precisa fazer
um poema de amor
[aos desajustados (como
eu)
E mandá-lo, por carta,
a cada um deles.
Um poema que fale
diferente aos corações cansados;
Um poema cheio de
bravura que,
Como tudo o que é
divino,
Seja escrito certo por
linhas tortas
E posto depois, por
mãos cuidadosas,
Nas soleiras das
casinhas sem porta,
Onde toda boa alma deve
adentrar.
Alguém precisa
fazer...
Mas esse alguém, onde
está?
Esse alguém espera
sentado,
Com as mãos sobre as
pernas,
Num velho banco de
praça,
Esperando receber um
poema
-Qualquer poema- da
gente.
Quando isso acontecer
talvez ele se anime
E volte a nos escrever
novamente.
Em um banco de praça
ResponderExcluironde apenas o vento passa,
não é a ilusão de um verso
é a retratação de um poema,
que assim disperso
encontra uma tinta sem pena.
Começa a escrever suas primeiras palavras
em textos já pensados,
mas como você mesmo me disse
eles eram dispensados,
por pensadores pensados
que não se pensam e apenas dizem
coisas que não se condizem,
em retratos "irretratados".
____________________________________
OBS: esse texto foi feito de madrugada, perdoe pelos erros de pontuação.
Meu bebê, eu não poderia ter recebido um comentário mais satisfatório...
ResponderExcluirObrigado por me ler e por escrever para mim.