Lorena, vamos rir da chuva,
Rir de Deus e dos homens?
Usar frases que já não se usa...
Fazer qualquer loucura de fim de tarde.
Dar uma folga, dar um sorriso.
Vamos fingir por cinco minutos
Que somos anjos(caídos),
E fazer o que der na telha.
Vamos fingir que estamos fora de alcance;
Invisíveis e
indivisíveis;
Distantes e perdidos nas madrugadas
Da cidade sem fim.
Traga vinho, várias garrafas.
Umas pra você, outras
pra mim...
E quando o sol nascer,
Vamos procurar ver se a
luz da manhã reflete nossas almas,
Só para teimar em ver se elas realmente
parecem tanto quanto a gente percebe.
E vamos cantar canções de amor a tudo.
E vamos dançar de rosto colado
Outras notas da valsa do infinito,
E dizer, em meio a alegria de outra
tarde de embriaguês,
Que não poderíamos passar a vida
Sem a graça de encontrar um anjo torto
no espelho que se move exatamente
Como o meu ultimo sonho de bondade.
E vamos, de algum lugar,
Das alturas da inconsciência,
Rir dos homens...
Rir da vida...
E cheios da mais pura
alegria,
Rir um do outro.
Nossa, quanta perfeição em um só poema. É tão perfeito que fico sem argumentos, simplismente AMEI. *-*
ResponderExcluirUm dia eu farei um poema só seu...
ResponderExcluirObrigado...