Perdido em seu próprio
labirinto
Como um cão que
perseguia a própria calda,
Fez da busca a razão,
foi existindo,
E de repente só
encontrava em si o nada.
Foi pois guiado pela
cegueira inconsciente,
Que fez de si tolo
cruzado vigilante,
E prosseguiu como
acólito obediente,
Fingindo sempre ignorar
a dor constante.
Sua vontade obsessiva e
desolada
Tornou-se ódio dito ao
falso bem vigente,
E fez da dor a causa
eterna a ser lutada,
Sem dar-se conta da
verdade inclemente.
Pois segue sempre a
doer a dor fantasma,
Fazendo andar o mesmo
caminho novamente.
E se alguém como eu conhece a dor fantasma, deve também entender que ela pode até ser ignorada, mas sempre vai existir dentro de tudo que realmente faz ideia de sí mesmo.
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