Com o tempo a gente se exempla,
Conhece novas faces da verdade;
E vê que quem gaba sua própria “reza”
Nem mesmo conhece da missa a metade.
E a gente, mesmo doído, meio acabado,
Fica feliz, não de ter sofrido,
Mas de saber sofrer calado,
Sem constranger nenhum ouvido.
E segue a fazer sofrer versado,velado,
polido...
Com tamanha dose de cuidado
Que, assim como o osso ruído,
Atende só a quem se interessa,
Transformando o bocado sofrido
Em solidária alegria sem pressa.
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