Se por acaso eu te
chamar de amigo,
Não perguntes, não
pense muito.
Estendas a mão,
venha comigo
E, “separados”,
estaremos juntos,
Achando um no outro
algum abrigo
E vamos outros
“separar” do mundo
E reviver aquele
sonho antigo
De uma torre de
Babel em plena praça;
Vamos cantar;
gritar, rir de graça…
E, como formigas
numa poça d’água,
Abraçar-nos pra
salvar nossas almas
Sendo felizes
enquanto a vida passa
-Ou sendo tristes,
não importa muito-
Se a tua alma
responder à minha
E, “separados”,
estivermos juntos.