Tudo o que há é um poema em potencial.
Homem, praça, pedaços de pau;
Simples café no comer matinal;
Tolos ou sábios, estranho, normal;
Brasil ou China; Tibet, o Nepal;
Óculos de sol, sem lente ou de grau;
Trabalho escravo, exclusão social,
Alegria ou tristeza, Açucar ou sal;
Amores sem fundo, vontade banal,
O topo do mundo, tormento infernal;
Tudo e nada, início ou final,
Tudo em tudo, de tudo que existe,
Se existe, é um poema em potencial.
Nenhum comentário:
Postar um comentário