Tudo o que há é um poema em potencial.
Homem, praça, pedaços de pau;
Simples café no comer matinal;
Tolos ou sábios, estranho, normal;
Brasil ou China; Tibet, o Nepal;
Óculos de sol, sem lente ou de grau;
Trabalho escravo, exclusão social,
Alegria ou tristeza, Açucar ou sal;
Amores sem fundo, vontade banal,
O topo do mundo, tormento infernal;
Tudo e nada, início ou final,
Tudo em tudo, de tudo que existe,
Se existe, é um poema em potencial.
sábado, 21 de janeiro de 2012
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Prelúdio de paixão (Para Neko-Chan)
O tolo homem de corpo
tão quente
Não percebeu o porque
do calafrio,
Nem entendeu o que se
dera de repente,
Só entendeu que de
repente estava frio.
Mesmo sentindo o calor
do corpo quente
O tolo homem esbarrara
no vazio.
Estava frio, estava
frio realmente.
“-Mas esse frio, como
pode estando quente?-”
E o tolo homem a contra
gosto sorriu.
Estava frio...Estava
frio?
Estava quente!
Mas de algum modo ao
mesmo tempo estava frio,
E o pobre homem
questionava novamente:
“-Qual seria a razão
desse arrepio?-”
Estava quente, corpo em
brasa, estava quente.
E quando em um piscar
de olhos ela sorriu
Ao homem tolo que
cantava alegremente,
O pobre homem de
repente percebeu
O que causava a sua
dúvida vigente.
De imediato a canção
ele esqueceu,
Restando só um
pensamento em sua mente.
E disse pois sem sombra
alguma do vazio:
“-Está frio, quente
e frio, frio e quente...-”
Assinar:
Postagens (Atom)